Júlio Fontana é o detetive central do livro. Ele surge logo no início descobrindo que a mulher que está desaparecida do seu novo caso, é sua namorada. Mas não para por ai, outros acontecimentos fazem o personagem perceber que o alvo é ele mesmo. Ele passa logo a desconfiar de Miguel, amigo de infância e assassino de uma grande amiga.
A narrativa do livro de 72 horas para morrer é muito boa. A comparação com A Garota das cicatrizes de Fogo foi inevitável. Dessa vez, o autor nos mostra uma descrição que prende a atenção do leitor do começo ao fim. Seus personagens estão bem construídos, apesar da Laura ter atitudes não condicentes com sua idade.
Júlio é um personagem muito bem construído. Sua angústia e aflição foi sentida do começo ao fim da trama. A narração em 1ª pessoa dele fez fluir a história. Cada passo seu e sentimento era sentido pelo leitor. Infelizmente, a narração em 3ª pessoa perdeu algumas vezes o foco.
Mas um bom romance policial te prende e faz você ficar ansiosa pelo final. E foi assim que o 72 horas para morrer me deixou. O assassino me enganou várias vezes. Enfim, o autor me surpreendeu nesse livro. Muito bom!!!