quinta-feira, 26 de junho de 2014

A arte de deixar ir - André Nogueira #OlhardaGente





A escrita do André Nogueira só pode ser descrita em uma palavra: poética. Seu texto nos fala sobre seus sentimentos pela nossa linda cidade. A linguagem usada é cheia de poesia. O autor constrói imagens belíssimas durante o texto. O gênero utilizado é um hibrido entre a crônica e o poema.

Os sentimentos que o leitor é levado a sentir junto com o eu-lírico vai do amor ao ódio. Apesar do sentimento de revolta e de querer ir embora, o vemos temer o momento de ir. A frase "Ainda não aprendi, a arte de deixar ir." serve de refrão e ao mesmo tempo de mote para a ideia do texto.

Suas descrições parecem criar uma tela na mente do leitor. o uso da luz e da sombra nos revela um jogo de contraste mostrando as próprias contradições da cidade descrita. Esse jogo além de nos mostrar a cidade, também mostra as contradições do eu-lírico.

Entrevista com o autor



1. De onde veio à ideia para seu texto?
Senti a necessidade de escrever sobre a dificuldade de deixar ir. Algo novo estava acontecendo em minha vida e precisava remover os antigos vícios psíquicos. Escrever foi uma das possibilidades de remoção.



2. Como foi seu processo de escrita?
Estava em um momento de amor e ódio pela cidade. Afastei-me por uns dias para o Rio Grande do Norte. Apaixonei-me por uma pessoa. Foi uma rápida aventura. Ao voltar para cidade, percebi que não mais amava Fortaleza e estava com uma sensação de corrosão interior. Foi nesse momento que produzi o texto, ao som de uma música instrumental. 



3. Como foi sua experiência em participar do concurso?
Foi “uma mão na luva”. Já havia ganhado outro festival de literatura e precisava de títulos para me firmar como escritor. Assim, enviei o texto e, para minha surpresa fui aprovado.

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