sexta-feira, 27 de junho de 2014

A cidade aos nossos olhos - William Angelo #OlhardaGente




As palavras do William Coelho me emocionaram muito pois foram recheadas de nostalgia. Temática que me parece perpassar todo o texto. A nostalgia é o caminho escolhido para nos levar pelas vielas. Além de nostalgia, me parece ganhar uma aura de memória. Um gostinho de bons tempos...

A cidade na sua visão torna-se sinônimo de coletividade. Fortaleza passa a ser composta principalmente pelas pessoas. Em vários momentos, o autor descreve cenas onde uma grande quantidade de pessoas simbolizam a construção coletiva da cidade.

O momento que me surpreendeu foi a reflexão feita sobre o ato de escrever. O autor torna-se um descobridor de almas, onde o próprio busca ler as pessoas. Sua angústia reflete a dificuldade da escrita, a dificuldade de refletir a realidade. Até onde o escritor consegue refletir a realidade?

A cidade aos nossos olhos ainda é uma construção, segundo o texto do William. Seu texto está entre a crônica e o conto, onde o leitor é levado a um passeio pela nossa linda cidade.

Entrevista com o autor

1. De onde veio a ideia para seu texto?

" A cidade aos nossos olhos " partiu de mais um de meus laboratório ou das experiências que acabei dividindo com pessoas!!! Quando pensei no todo, o que eu queria dizer e mais importante como iria fazer isso... Parti do sentido de observar, do olhar, de uma pessoa para outra e, a partir disso para o que ocorre em volta, as situações e também o ambiente!!! Lembro que pensei justamente no título primeiro, para depois começar o processo de criação de texto.


2. Como foi seu processo de escrita?

Demorei um tempo para isso. Pois tinha outros compromissos, alguns de trabalho que tornaram o meu tempo para trabalhar no texto, curto. E o que fazia era fazer pequenos resenhas. jogo de palavras,vivências, para trabalha-las no papel quando tivesse tempo e energia suficiente para esse " desafio". E acabou que fiz o texto quando faltavam poucos dias para o encerramento das inscrições no concurso literário. E pude trabalhar e unir o que tinha ao que buscava. Aprendi a não querer esperar por algo grande sempre, todavia enxergava mais sentido no que poderia trabalhar e tinha em mãos, tornar-se assim pelo caminho mais justo e não grande... Pois o foco é simples, pois posso senti-lo, muitos podem também e percebe-lo. mas isso nunca irá tornar o caminho fácil. E nem penso assim, vencer sem trabalhar, merecer.


3. Como foi sua experiências em particular do concurso?


Quero deixar claro que nunca fiz. pensando já no fim, como um dos selecionados. Mas pensei que se conseguisse passar pela a parte que mais me fez sentir "tensão e quebrar a cabeça" ( risos )... Fazer o texto. já sentia-me como uma pessoa que consegui se superar. pois nunca fora um jovem engajado dentro deste mundo de leitura, escrita. mas tinha um apreço por isso por ser algo desafiador para mim. E comecei a escrever e estudar possibilidades e gêneros no qual sentia confiante para começar a caminhar. E ao terminar o texto, envia-lo e envia-lo para concurso. O resultado me fez sentir uma gratidão e uma nostalgia por esse momento único...
Sempre pensei de uma forma simples. Como apenas digo para mim toda vez que faço algo com título de superação. " continuarei a escrever como uma forma de arejo e crescimento, apenas em escrever''...

1 comentários:

Cássio Vasil disse...

Fantástico. Sempre gostei de pensar na poética da cidade e na própria cidade como tema. Vejo-a como uma fonte para narrativas. Muito bom, Lua.

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