sábado, 3 de maio de 2014

Chão de Estrelas - Guilherme Silveira #OlhardaGente




O conto Chão de Estrelas, de Guilherme Silveira foi meu preferido. A temática é muito forte, mas a linguagem usada pelo autor é delicada, poética e sensível. O autor consegue descrever cenas do cotidiano com uma beleza e uma leveza que poucas vezes vi em um texto literário.

O narrador que descreve a cena da moça andarilha também nos parece um andarilho. O narrador no caso pode ser chamado de flaneur, um narrador que observa o cotidiano como se passeasse pelo local. Ele nos mostra como o belo pode estar em qualquer lugar, inclusive em um terminal de ônibus.

A imagem simbólica do céu em meio as moedas foi a imagem mais linda que já vi descrita. A linguagem usada é bastante trabalhada e mostra a imensa sensibilidade do autor.

Entrevista com o autor

1) De onde veio a ideia para o seu texto?

O texto não foi simplesmente criado, ele foi absorvido no Terminal. Acredito que todos os locais por onde passo são poetas e poesias em si e a gente só capta e passa pro papel. Eu simplesmente observei aquilo que escrevi.

2) Como foi seu processo de escrita?

Pra escrever, pra mim, não tem fórmula. Nesse caso eu simplesmente comecei a escrever quando cheguei em casa. Algumas vezes começo no próprio ônibus num pedaço qualquer de papel ou na mão. De qualquer forma, começo a escrever desde a hora que acordo até a hora que vou dormir. Todo momento acordado é momento de captação de ideias e tô sempre colocando e tirando coisas de ordem na minha mente.

3) Como foi sua experiência em participar do concurso?


Participar do evento foi a realização de um sonho. Conhecer os novos autores fez com que a cidade parecesse mais nova. Foi um prazer imenso dividir o livro com tanta gente boa.


1 comentários:

Nay disse...

Excelente Guilherme! Belíssimo trabalho.

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