terça-feira, 26 de novembro de 2013

A Bolsa - A Comédia Humana - Balzac




Comecei minha paixão por Balzac por seu conto “A Bolsa”. A forma de escrita dele inicialmente me foi complicada devido às descrições que ele faz. Mas aos poucos fui me deliciando com sua delicadeza. Balzac tem uma obra imensa, publicada novamente pela Editora Biblioteca Azul/Globo em dezessete volumes. Coleção esta que ainda está sendo publicada. Minha paixão, claro, teve uma grande parcela de dívida com a edição da editora. Além de linda, a tradução é muito boa. Enfim, paixão total! Já estou sonhando com todas as edições na minha estante. Infelizmente só tenho a primeira.  Mas vamos falar agora, do conto.

 Hipólito Schinner, personagem-narrador, é um pintor muito famoso. Um dia, ele sofre uma queda e bate a cabeça. Ao acordar, vê uma jovem que o encanta. Assim, ele conhece Adelaide de Leisegneur e sua mãe. O rapaz descobre que a mãe de Adelaide recebe dois homens todas as noites em sua casa. Ele fica bastante confuso. A partir dessa descoberta o pintor passa a ter dúvidas quanto ao caráter das duas vizinhas. Mas será que ele as conhece realmente? O que estariam fazendo sozinhas duas damas em um prédio como aquele? 

Os personagens são intensos e ao mesmo tempo nos são colocados aos poucos. Hipólito é um doce e faz o leitor se apaixonar pelo seu jeito encantador e respeitoso. Adelaide e sua mãe são personagens ambíguos, o leitor passa a conhecê-las realmente somente no final do conto. O final me surpreendeu bastante! Eu não esperava por esse desfecho! Mas e a Bolsa? Você deve estar se perguntando. Só saberá quem for ler! Eu recomendo muito sua leitura, através dele, descobri o porquê Balzac é tão aclamado. 

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